PAC <br>beneficia ricos
A organização britânica Oxfam, que milita pela alteração das regras do comércio mundial, voltou a acusar a Política Agrícola Comum (PAC) de beneficiar principalmente ricos proprietários e não os pequenos agricultores.
Em comunicado, divulgado na passada semana, dia 7, esta ONG sublinha que, em França, «70 por cento dos pequenos agricultores apenas recebem 17 por cento do total das subvenções», enquanto que «60 por cento são destinados a 15 por cento das empresas agrícolas mais prósperas».
Na lista dos «subsidiados» surge o príncipe do Mónaco, «cuja fortuna pessoal está avaliada em dois mil milhões de euros, que recebeu 287.308 euros de ajudas comunitárias em 2004, pelos cerca de 700 hectares de campos cerealíferos que possui no Norte de França.
A Oxafam acusa igualmente de hipocrisia o governo britânico, lembrando que, apesar da sua retórica anti-PAC, foi precisamente o Reino Unido que, em 2003, bloqueou a proposta de limitar a 277 milhões de euros o envelope anual de subsídios às explorações com mais de mil hectares.
Não surpreende pois que entre os maiores beneficiários britânicos da PAC estejam grandes companhias como a Tate & Lyle (177 milhões de euros), bem como figuras da aristocracia, nomeadamente os duques de Wesminster e de Malborouht, e mesmo a rainha Elizabeth que ocupa o 93.º lugar na lista, com 592 milhões de euros em ajudas.
Em comunicado, divulgado na passada semana, dia 7, esta ONG sublinha que, em França, «70 por cento dos pequenos agricultores apenas recebem 17 por cento do total das subvenções», enquanto que «60 por cento são destinados a 15 por cento das empresas agrícolas mais prósperas».
Na lista dos «subsidiados» surge o príncipe do Mónaco, «cuja fortuna pessoal está avaliada em dois mil milhões de euros, que recebeu 287.308 euros de ajudas comunitárias em 2004, pelos cerca de 700 hectares de campos cerealíferos que possui no Norte de França.
A Oxafam acusa igualmente de hipocrisia o governo britânico, lembrando que, apesar da sua retórica anti-PAC, foi precisamente o Reino Unido que, em 2003, bloqueou a proposta de limitar a 277 milhões de euros o envelope anual de subsídios às explorações com mais de mil hectares.
Não surpreende pois que entre os maiores beneficiários britânicos da PAC estejam grandes companhias como a Tate & Lyle (177 milhões de euros), bem como figuras da aristocracia, nomeadamente os duques de Wesminster e de Malborouht, e mesmo a rainha Elizabeth que ocupa o 93.º lugar na lista, com 592 milhões de euros em ajudas.